O controle da dor é um dos pilares da prática clínica odontológica. Desde a prevenção até o manejo de infecções e processos inflamatórios, a terapêutica medicamentosa é essencial para garantir conforto e segurança ao paciente. Este artigo apresenta uma visão prática e atualizada sobre o uso racional de medicamentos no controle da dor odontológica, com base em literatura científica e protocolos clínicos.
A maioria das dores leves a moderadas pode ser tratada com analgésicos não opioides, como:
Paracetamol: boa tolerância e eficácia analgésica
💡 Dica clínica: evitar paracetamol em pacientes hepatopatas. Dipirona deve ser usada com cautela em pacientes com risco de agranulocitose.
Medicamentos como ibuprofeno e nimesulida são eficazes tanto no controle da dor quanto da inflamação.
A dor de origem infecciosa, como em abscessos dentários com comprometimento sistêmico, requer intervenção antibiótica associada à drenagem ou remoção da causa.
⚠️ Atenção: A antibioticoterapia não substitui a intervenção clínica (ex: drenagem de abscesso).
O controle da dor em odontologia vai muito além da simples prescrição de medicamentos. Envolve avaliação criteriosa do paciente, escolha adequada do fármaco, intervenção cirúrgica quando necessária e conhecimento sobre interações medicamentosas. Dentistas e acadêmicos bem informados garantem tratamentos mais seguros e eficazes.